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Muita gente tem bastante dificuldade para descobrir qual jornada profissional seguir, mas esse não foi o caso do personagem deste perfil. Desde o Ensino Médio que o Dr. Eli Fernandes descobriu o interesse por profissões que envolvessem e tivessem aplicação prática das disciplinas de Biologia e Química. Ao se preparar para o vestibular, o farmacêutico-bioquímico já sabia o que queria fazer pelo resto da vida. E foi assim que potiguar cursou com louvor a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Durante a graduação, Dr. Eli decidiu aprofundar ainda mais a área de atuação. A Citologia Clínica foi a atividade que o cativou logo assim que ele passou a integrar a Monitoria do curso de Farmácia da UFRN.  

Para o profissional, que é especialista pela Sociedade Brasileira de Citologia Clínica, a capacidade de detectar precocemente lesões pré-cancerosas, após análise de células usando microscópio, é o que mais chama atenção na área de atuação. "O resultado dessa análise contribui para a prevenção e para o diagnóstico do câncer de colo uterino, rastreando assim a população feminina que pode ser exposta a essa comodidade", pontua Dr. Eli. Segundo ele, o principal desafio desta área de atuação é quanto a liberação por alguns hospitais especializados na saúde da mulher da captura híbrida e genotipagem do HPV em substituição ao exame Papanicolaou. "Isso pode se tornar modelo para outras instituições no Brasil e sem a devida estruturação, como será o seguimento dessas pacientes, gera preocupação." O profissional ainda acrescenta. "Trabalho com algumas metodologias de Citologia em meio líquido que é complementada pela captura híbrida e/ou genotipagem para o HPV. Levando em consideração que todo diagnóstico deve ser realizado por meio de testes complementares, o que o teste para detecção e Identificação do HPV deve ser um forte aliado do exame de Papanicolau para rastreio do câncer do colo do útero."  

Mas, apesar dos desafios, Dr. Eli nem sonha em mudar de profissão, porque é por meio dela que ele ajuda a salvar vidas. "Através do exame citológico, ocorre a detecção precoce das células neoplásicas pelo profissional bem capacitado, tornando o tratamento mais eficaz, e consequentemente, evita que o paciente evolua para óbito." Para aqueles que desejam seguir no ramo, o potiguar é enfático: " atuar na área requer muito amor, vocação e responsabilidade. Os desafios demandam dedicação extrema, mas o cuidado com a vida se torna uma prioridade. Tenham paixão pelo que fazem! E lembre-se: não é apenas uma lâmina é uma vida".  

Além de especialista em Citologia Clínica pela SBCC, Dr. Eli Fernandes possui pós-graduações em Citologia Clínica pelo CCE Cursos e em Hematologia Clínica pela Universidade Federal de Pernambuco. Também é Master Class em Liquorologia Laboratorial.  

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